Portfólio da disciplina "Saúde na Escola" do módulo II - Educação comunitária, saúde e cidadania na escola - do curso de especialização "Ética, valores e cidadania na escola" da Universidade de São Paulo
Autor: Fernando de Padua Laurentino - Butantã II - Turma D.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

12- Retardo Mental. Autismo.

RETARDO MENTAL

Retardo Mental, o que é?O retardo mental é quando as habilidades mentais de uma pessoa estão abaixo da média. O início deste déficit se dá antes dos 18 anos. As consequências são os problemas no funcionamento diários, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica. Há uma prevalência de 1 a 2% na população de modo geral.

Retardo Mental - Tipos

Leve
Atraso na linguagem, mas conseguem se comunicar e apresentam independência nos cuidados pessoais. Conseguem estudar até certo ponto (ensino médio). Conseguem ter vida independente, ter trabalho, casar e administrar sua casa.

Moderado
Dificuldade na compreensão e no uso da linguagem. Cuidados pessoais e habilidades motoras limitadas, precisa de ajuda para toda a vida. Tem vida acadêmica limitada e precisam de benefícios com turmas especiais.

Grave
Graus maiores de prejuízos intelectuais, motores e funcionais. Déficits visuais e auditivos. Lesões orgânicas ou desenvolvimento intelectual inadequado. Necessitam de atenção e cuidados especiais por toda a vida.

O que fazer?
-Identificação precoce (desde a gestação)
-Tratamento: controle das alterações comportamentais: agitação psicomotora, agressividade, hostilidade, hiperatividade etc.
-Treino de habilidades sociais, estímulos favoráveis.
-Informação e treinamento de pais, familiares e professores.
Escola: como não tem cura trabalho educacional especial para promover a máxima estimulação possível, respeitando as limitações de cada pessoa.
Objetivo: melhora das condições sociais e busca da qualidade de vida para todos.

AUTISMO



Transtorno invasivo do desenvolvimento que tem prejuizos na interação social, atrasos na aquisição da linguagem, comportamentos estereotipados e repetitivos. A incidência é de 2 a 5 casos para cada 10 mil crianças. É mais comum nos meninos que nas meninas.

Identificado aos 2 anos e meio de idade, pais percebem que filho não fala, resiste a cuidados e não interage. Nos bebês percebe-se um déficit no comportamento social, evitam contato visual, sem interesse na voz humana e são indiferentes ao afeto. As crianças não sentem interesse em seguir os pais pela casa nem em brincar com outras crianças.

Interesse por brincadeiras estereotipadas: movimento da roda do carrinho, cheirar e lamber objetos, bater palmas e levar o corpo para frente e para trás. Fascinação por luzes, cores e movimentos. Incomoda-se com mudanças na sua rotina diária e tem inteligência e linguagem comprometidas.

Na escola o autista não demonstra interesse em brincar com outras crianças, nem por jogos ou brincadeiras. Tem interesse por brinquedos específicos ou parte deles. Tem atos estereotipados ou repetitivos. Tem ataques de raiva quando há alteração na rotina e resistência a aprender novas atividades.

O que fazer? A criança tem que receber tratamento individualizado. Necessidade de intervenções conjuntas: educação especial, aconselhamento de pais, terapia comportamental, treino de habilidades sociais, mediações para melhorar de vida e a adaptação da criança

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